UM ENCONTRO EM AROUCA
UMA CAMINHADA NOS PASSADIÇOS DO PAIVA
JUNHO 13, 2020 EM AVEIRO, PORTUGAL
Tínhamos
todos passado pelo 'estado de emergência' e precisávamos de fugir para um
lugar diferente, sossegado e procurar o equilíbrio da Natureza. Visitar Arouca,
e caminhar nos "Passadiços do Paiva" estava no alto da minha lista de
prioridades. Aproveitei a oportunidade, para também convidar alguns amigos.
Pelas
excelentes condições que oferece o território do Arouca Geopark, no distrito de Aveiro, é reconhecido pela UNESCO como património geológico da Humanidade.
Em Arouca, vale a pena visitar o Mosteiro e o Museu de Arte Sacra, também possui inúmeros pátios e recantos para descobrir, cafés e restaurantes agradáveis com esplanadas e o parque Arouca no centro da vila, perfeito para relaxar. Fazem parte do património a sua gastronomia à base de carne de vitela Arouquesa e a doçaria conventual.
Estávamos com vontade de conquistar o mais famoso percurso pedestre "Passadiços do Paiva" com as solas das nossas botas. Ao início da manhã, partimos para o vale do rio Paiva, em direção ao Areinho, e aqui iniciarmos a nossa caminhada.
A decisão de efetuar o percurso no sentido Areinho - Espiunca, por ser menos exigente. Esperava-nos uma subida inicial por escadaria, que dura aproximadamente 30 minutos e vence um desnível de 150 metros. Depois o percurso torna-se simples e descendente.
Características do percurso
Partida: Areinho ou Espiunca
Distância a percorrer: 8,7 Km
Tempo médio: 2h30
Tipo de percurso: Linear
Piso: Madeira e terra batida
Nível de dificuldade (1 a 5): 3,5
Website oficial: http://passadicosdopaiva.pt
Ponte pedonal suspensa da Cascata das Aguieiras
Uma
estrutura leve, bem projetada e muito interessante que aproxima-nos da natureza no seu estado mais selvagem. A caminhada, feita sobre tábuas de madeira a acompanhar a margem do rio Paiva, permitiu-nos apreciar a beleza e tranquilidade do que nos rodeia:
A água cristalina e o ruído do rio a correr, ora lento e sereno, ora rápido e impetuoso.
A frescura dos bosques de amieiros, freixos, salgueiros ao pé de carvalhos e fetos-reais.
As cascatas e as praias fluviais.
As flores que escondiam os cristais de quartzo nas cavidades das rochas enquanto escutávamos o canto das aves.
Momentos simples, para aprendermos a sentir, escutar, e cheirar quando andamos na natureza.
A água cristalina e o ruído do rio a correr, ora lento e sereno, ora rápido e impetuoso.
A frescura dos bosques de amieiros, freixos, salgueiros ao pé de carvalhos e fetos-reais.
As cascatas e as praias fluviais.
As flores que escondiam os cristais de quartzo nas cavidades das rochas enquanto escutávamos o canto das aves.
Momentos simples, para aprendermos a sentir, escutar, e cheirar quando andamos na natureza.
Aproveitar para tirar uma fotografia ...
Ir a banhos na praia fluvial ... ou fazer um piquenique perto da praia fluvial do Vau, lugar lindo, com praia e sombra.
Um percurso pelas curvas e contra-curvas dos rápidos do rio Paiva
Aproveitámos
para subir à bonita Serra da Freita, e do miradouro observar, a três
dimensões, a cascata da Frecha da Mizarela. Aqui, o rio Caima, projeta as suas
águas a mais de 60 metros de altura, num espetáculo natural digna de merecer
uma fotografia de amigos que dão sentido à minha vida.
Ao longo
do percurso serpenteamos montes, apreciamos a paisagem e as encostas
íngremes com vegetação primitiva da serra e já no cimo o coberto vegetal era
constituído pela urze, carqueja e afloramentos de rochas graníticas.
Arouca,
possui um imenso património classificado pela Rede Natura 2000, e claro, ficaram outros sítios por explorar, percursos pedestres para percorrer, aldeias tradicionais que guardam memórias como Janarde e a mítica aldeia de Drave.
A
nossa escolha foi para Alvarenga, pequena localidade de beleza natural
única junto ao rio Paiva, porque foi ali que provámos os pratos
confecionados com vitela de raça Arouquesa.
Particular destaque para um dos geossítios mais emblemáticos do "Arouca Geopark", são as "Pedras Parideiras", designada por "granito nodular da Castanheira" e que mereceu uma visita ao Centro de Interpretação das Pedras Parideiras.
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